segunda-feira, 2 de junho de 2008

18ª Semana da Imprensa



A 18ª Semana da imprensa, teve como tema em 2008,“200 anos da imprensa no Brasil”, e em comemoração foram realizados diversos eventos entre os dias 26 de maio e 1 de junho. No dia 28 a programação aconteceu no hall na antiga casa do Barão da Lagoa Dourada, hoje Liceu de humanidades de Campos, onde foi ministrada pelo professor Leonardo Vasconcelos uma palestra sobre “Espaço público e patrimônio histórico”, que teve 1h e 30min de duração.



Na ocasião a diretora do Liceu fez uma citação de um poema enaltecendo a planície goitacá e suas belezas. O cerimonial começou com Hino nacional, logo depois o professor e apresentador da noite, Fernando da Silveira, contou a grande história do Liceu e também citou o nome de grandes personalidades que passaram pela instituição.

O professor começa a palestra apresentando 80 imagens antigas de Campos e outras 10 de fora, e muitas delas são da coleção Dom Pedro II que atualmente estão expostas na biblioteca nacional. E a cada foto passada pelo slide o professor chamava a atenção para algum detalhe e começava a explicar. O palestrante fala que as imagens ajudam muito ao restaurador no processo de restauração de um prédio, já que este não vivenciou a época, e “porque a imagem resgata a arquitetura da época, e direciona o restaurador na busca pela camada original”.

O pesquisador através das imagens mostra as diversas modificações que aconteceram em Campos ao decorrer dos anos, que acarretou na degradação do patrimônio histórico. A partir daí a palestra começou a perder o foco central, pois o professor deixa de falar sobre o patrimônio histórico e começa contar a história de Campos, e também da fotografia desde sua chegada ao Brasil, explicando alguns processos e também a técnica utilizada.

Ele comenta que as ruas do centro da cidade tiveram que sofrer grandes modificações para se adaptar aos avanços da sociedade, até ai o tema estava sendo tratado corretamente, mas depois ele começa a contar a história e não explicar as modificações que ocorreram.

Após palestra foi aberto o espaço para o debate, onde nenhuma pergunta tinha haver com tema da palestra. O público presente fizeram perguntas pessoais ao pesquisador e também sobre a história do Barão da Lagoa dourado e do Liceu.

Isso mostra que a palestra de uma forma geral fugiu muito do tema e acabou caindo mais para questão histórica da cidade. O professor mostrou ser um grande conhecedor do tema e também da história tanto da cidade como da fotografia, e devido a esta gama de conhecimentos acabou se perdendo a direção da palestra.

Mas apesar disso as pessoas que estiveram presentes no hall do Liceu podem até não ter aprendido muito sobre o patrimônio histórico, porém obtiveram outros ensinamentos muito importantes sobre a história, através de explicações sustentadas por imagens antigas ajudaram bastante no entendimento do público.

Matéria dos Acadêmicos do 7º período de Jornalismo:
Dorlany Del' Esposti, Leonardo de Lima Alvarenga, Luciano Viviani, Maria da Graças Almeida Barreto, Érica Carvalho, Carlos Augusto Junior, Tatiane Martins, Filipe de Oliveira

domingo, 1 de junho de 2008

Análise crítica do debate: Jornalismo Campista em tempo de crise.

Ao participar do debate sobre o tema: “Jornalismo Campista em tempo de crise” percebi que todos os participantes da mesa colocaram suas exposições não somente focada em explicar em que consiste a crise, mas porque existe essa crise está acontecendo, com isso analisei a fala de cada um e tirei algumas conclusões.
Liberdade de expressão significa a possibilidade de exteriorizar o pensamento, uma idéia formulada sob determinado assunto. Porém ela esbarra na visão de mundo de quem a produz, já que vem pontuada de conceitos, pré-conceitos, cultura, ou seja, todos os agentes diretos e indiretos que de alguma forma interferiram na formação dessa pessoa. É difícil escrever algo, sem passar pelo crivo das nossas experiências pessoais, de nossa visão de mundo. Daí o perigo das informações tendenciosas, formativas de opiniões.
Dispomos de uma certa liberdade para discutirmos assuntos polêmicos, dentro de escolas e universidades, por exemplo e isso é muito bom. Destacamos um ponto importante onde percebemos que a imprensa nunca a discute, ela nunca fala de si própria. Um jornal tem que ter responsabilidade social, não pode ser uma empresa qualquer. Precisamos destacar também a necessidade de existir a ética no jornalismo, que podemos denominar como o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, contribuindo para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo – sociedade.
Dessa maneira posso concluir que na minha opinião não só o jornalismo campista vive um tempo de crise, mas sim faltam aspectos importantes não só nos jornais, mas na imprensa de um modo geral, como a ética. Precisamos distinguir o certo do errado, e isso nem sempre é fácil, pois como um meio influente, e formador de opinião, a imprensa, de um modo geral, deve sempre se comprometer com a verdade.


Postado por Júlia Ladeira Vieira - 1º Período de Comunicação Social - Fafic/Uniflu

sábado, 31 de maio de 2008

Blogues: a imprensa paralela a velocidade de uma postagem

Por Fernando Alves Soares, Herval Machado Costa e Ruan Patrick de Souza da Silva, do 5º período de Jornalismo da FAFIC


“Espaço democrático que permite a interação em tempo real”, declarou o professor Renato Barreto, ao justificar a utilização do blogue como novo meio de expressão jornalística. Barreto foi um dos convidados para a mesa redonda “Blogue como imprensa paralela”, no auditório Alair Ferreira, na Faculdade de Odontologia de Campos.

O evento faz parte da 18ª Semana da Imprensa, realizada pela Associação de Imprensa Campista (AIC). A mesa contou, na quinta-feira, dia 29, com a participação dos professores “blogueiros” Roberto Moraes, Renato Barreto, Fábio Siqueira e Vítor Longo Brás.

O modo democrático e interativo proporcionado pelos blogues foi bastante ressaltado pelos participantes. O blogue tornou-se uma ferramenta importante e até em alguns casos fundamental para vários segmentos sociais, principalmente a política.

Considerando ser a internet e, conseqüentemente, os blogues fontes de informação, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) divulgou nesta quinta-feira (29) uma nova portaria, que modifica a publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 22.718/08, que permite a utilização de blogues em campanhas eleitorais por considerar uma aproximação e interatividade entre os candidatos com seus eleitores.

Blogue X Jornal – A velocidade da informação aliada aos comentários, “postagens”, fizeram que alguns alunos questionassem os blogues como “ameaça” aos jornais. Segundo o professor Roberto Moraes, esta é uma nova etapa para o jornalismo: “Os blogues não são ameaça, mas vêm complementar os outros meios de comunicação, trazendo, de fato, a interatividade sobre diversos assuntos. A interatividade é tamanha que diversos meios de comunicação, cada um ao seu modo, utilizam destes meios para se comunicar com o seu público”, complementou Moraes.

Os blogueiros utilizam a internet, modo de expressão aberto, para “postar” livremente suas idéias. Entretanto, segundo os integrantes da mesa, a responsabilidade deve existir, como em qualquer outro meio de comunicação. “O jornalista tem a possibilidade de demonstrar suas idéias abertamente. Acredito que, com mais desenvoltura do que preso em meio a redação de um jornal, no blogue ele pode dizer o que realmente pensa sem repreensão”, afirmou Renato Barreto.

Universo de blogueiros – A quantidade de blogues cresceu em ritmo espantoso. Em 1999, o número de blogues era estimado em menos de cinqüenta; no final de 2000, a estimativa era de poucos milhares. Menos de três anos depois, os números saltaram para algo em torno de 2,5 a 4 milhões. Atualmente existem cerca de 70 milhões de blogues e cerca de 120 mil são criados diariamente, de acordo com o estudo State of Blogosphere.

Diante de tantos adeptos a esta nova mania, dia 31 de agosto foi escolhido como o Dia do Blogue.

Semana da imprensa discute "Blogs como Imprensa Paralela"






Por Lívia Nunes, 5º período de Jornalismo da FAFIC

Faz tempo que o mundo quer matar os jornais e cada vez que um novo veículo de comunicação surge, a morte é anunciada. O rádio não conseguiu, a televisão também não. Seria a internet um maior vilão, ou os blogs se transformariam em uma imprensa paralela? O tema foi discutido ontem pelos blogueiros Roberto Moraes, Fábio Siqueira, Renato Barreto e Vitor Longo Brás, na quinta-feira, dia 29 de maio, quarto dia da 18ª Semana de Imprensa. O debate aconteceu no auditório Alair Ferreira, da Faculdade de Odontologia de Campos, sob a moderação da professora Valéria Machado.

No ano passado, o site especializado em buscas Technorati publicou pesquisa informando que havia 70,6 milhões de blogs ativos no mundo e que 175 mil novos diários virtuais eram criados por dia. 1,6 milhões de blogs eram atualizados diariamente, uma média de 18 atualizações por segundo. Com tanta gente se expressando na internet de forma livre, surgiram os blogs noticiosos, que ganham cada vez mais espaço. Para os blogueiros, a grande marca deixada por essa novidade é a democratização da informação.

— Nem toda a população tem acesso à internet, mas, ainda assim, ela é mais democrática do que os outros veículos de informação. O custo para se criar um blog é mínimo. O Fábio Siqueira e o Vitor escreviam como articulistas no meu blog e eu os incentivava a criar seus próprios blogs. Assim, aumenta-se a rede, e eles trazem suas próprias tribos. A internet está aberta a todos, e nos blogs o leitor interage através de seus comentários com o autor — disse Roberto Moraes.

Roubando espaço, pautando os jornais tradicionais, os diários virtuais ganham repercussão. Eles surgiram nos Estados Unidos em 1997 e, hoje, são também muito usados por jornalistas.

— Publicamos notícias, mas temos nossos empregos, nossas obrigações. Não podemos nos dedicar integralmente a isso. Eu acho que os blogs noticiosos poderiam ser algo que concorresse com a mídia tradicional. Mas, para isso, seria necessária uma estrutura que se assemelhasse a de uma redação de jornal — opinou Fábio Siqueira.

Campos, com seu histórico de eleições conturbadas, compras de votos, boca de urna, processos e mais processos, ainda cria expectativas sobre o efeito que os blogs terão nas próximas eleições. No entanto, os blogueiros convidados, de antemão, já revelaram não se considerarem formadores de opinião. “A população já formulou suas opiniões há muito tempo, independentemente do que vão dizer os blogs”, finalizou Renato Barreto.

Um Futuro Sem Crise?

Professores e alunos da Fafic debatem crise no jornalismo campista

A 18ª Semana de Imprensa levou para o auditório Alair Ferreira, na Faculdade de Odontologia de Campos, na noite da última terça-feira, professores e jornalistas a debater o tema “Jornalismo Campista em Tempos de Crise”.
O evento foi promovido pelo curso de Comunicação Social, da Faculdade de Filosofia de Campos, tendo como intuito discutir a atual situação da imprensa.
“A verdade e a liberdade depende da cultura que nos foi passada, porém, não sabemos se ela é realmente verdadeira”, alerta o polêmico jornalista Avelino Ferreira aos atuais e futuros profissionais da área.
A jornalista Jacqueline Deolindo citou que está respondendo a um processo em função de ter publicado uma matéria dita “precoce campanha eleitoral”, o que confirma a afirmação de Avelino. Vemos o que nossa cultura nos permite enxergar.
— Vivemos em uma democracia ideológica, segundo a constituição, temos a liberdade de expressão, porém não é possível alcançar a verdade de maneira individual, antes ela tem que ser aprovada por um grupo, por isso a sociedade nunca saberá a verdade e também não alcançará o conhecimento — justifica Jacqueline.
Esta questão levou o debate para o lado da ética na profissão. Vitor Menezes, também professor de jornalismo, ressaltou o esquecimento do código de ética. “Ele deveria estar mais presente nas redações” disse, enfatizando que esta é uma das causas da crise do jornalismo campista.
Por outro lado, o mestre e presidente da Associação da Imprensa Campista, Orávio de Campos, acredita que esta crise pode ser vista como algo positivo. “Ela indica reformulação, faz crescer, forma novos jornalistas para um novo jornalismo. Porque o melhor jornalismo é aquele que vamos construir” defende Orávio.
Com um início tímido, o debate ganhou voz quando Avelino Ferreira começou a relembrar dificuldades que enfrentou por sempre falar o que pensa, independente da linha editorial do veículo onde trabalhava.
Seguiu aquecido com as inúmeras “aventuras” — nem sempre bem sucedidas — que os debatedores relataram, um foi preso, outro responde processo criminal e a outra, ainda novata no “clube dos processados”, administrativo.
Os alunos se encorajaram diante do que ouviram e também se manifestaram através de perguntas. Esta troca de informação estreitou as relações entre emissor e receptor, fato que fez valer a pena a noite do evento e alcançar o objetivo pretendido com o tema abordado: Futuros profissionais mais atentos e quem sabe não colaboradores da crise daqui pra frente!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Jornalismo Campista em Tempos de Crise



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Evento: 18ª Semana de Imprensa
Local: Auditório Alair Ferreira, na Faculdade de Odontologia de Campos
Data: terça-feira (27/05/2008)
Tema em discussão: "Jornalismo Campista em Tempos de Crise", com mesa
mediada pelo Prof. Ms. Orávio de Campos Soares, tendo como debatedores os jornalistas Avelino Ferreira, Vitor Menezes, Jacqueline Deolindo e Fernando da Silveira, com participação de alunos e professores do Curso de Comunicação Social do Centro Universitário Fluminense-UNIFLU/ Faculdade de Filosofia de Campos- FAFIC.
Assuntos abordados: liberdade de expressão: concretude ou abstracionismo; a busca por uma ética jornalística e o direito de opinar do jornalista e como fazê-lo.

Debate morno, aberto pelo mediador Mestre em Comunicação Orávio de Campos Soares, que afiançou que o novo jornalismo ainda estar por vir e que cabe a nós estudantes criarmos uma nova maneira de fazermos jornalismo.

O polêmico jornalista e filósofo Avelino Ferreira provocou os futuros jornalistas que, para ele,
não podem cobrar sobre liberdade de informação porque não valorizam os veículos que questionam o status quo. Ferreira citou o exemplo da revista Bundas, sátira da revista Caras editada por Ziraldo e Jaguar, entre outros e que saiu de circulação por não ter leitores suficientes para sustentar a publicação.

Por sua vez, a professora e jornalista Jacqueline Deolindo afirmou acreditar na possibilidade de uma imprensa livre, que para ela é "concreta como um dia após o outro". Deolindo falou também do processo que vai responder em Itaperuna por ter publicado uma entrevista desfavorável à uma autoridade local. Já o professor e jornalista Vitor Menezes sacou um livreto e leu alguns trechos do código de ética dos jornalistas.

Perguntado sobre qual seria o principal inimigo do jornalista,
Ferreira sacramentou: "é o salário, que não permite que o jornalista viva só do jornalismo, fazendo com que ele tenha de se empregar em outra empresa, o que compromete sua tomada de posição". Ainda sobre linha política, Deolindo defendeu a adesão à uma causa por parte do jornalista, enquanto o jornalista e advogado Fernando da Silveira fez coro com uma aluna que disse ser a favor da opinião nas entrelinhas.

Ao final das digressões, românticos e realistas fingiram se entender.

7º Período de Jornalismo da Faculdade de Filosofia de Campos

Jornalista, não; blogueiros, sim: formadores de opinião, sempre

Por Mauro Teixeira, 5º período de Jornalismo da FAFIC

Dentro da programação da 18ª Semana da Imprensa, o curso de Comunicação Social da Faculdade de Filosofia de Campos, juntamente com a Associação de Imprensa Campista, promoveu um debate com os maiores “blogueiros” de campos. Sobre os olhares dos alunos dos mais variados períodos do curso de comunicação social, Roberto Moraes, Renato Barreto, Fábio Siqueira e Vítor Longo Brás conversaram e explanaram por cerca de duas horas sobre o universo jornalista existente em cada um de seus blogs.

Dentre os vários temas comentados e analisados, o que mais chamou a atenção foi a democracia e a interatividade existente nesse rápido meio de comunicação, onde, segundo os blogueiros, uma nova comunicação é feita de modo fácil e aberto para todo tipo de leitor.

Outra questão levantada foi a rapidez com que a notícia é passada, já que, nos dias de hoje, a ferramenta internet é horas mais rápida que jornal, ou até mesmo a tv.

“Acredito que estamos a um passo da edificação de um meio mais rápido de comunicação”, ressaltou Renato Barreto, um dos blogueiros mais famosos de Campos. Essa afirmação encontra respaldo no fato de que vários meios de comunicação demassa já disponibilizam dentro de seus sites um espaço reservado a blogs. “Os blogs, em um futuro próximo, tomarão um lugar de merecido destaque entre os meios de comunicação”, completou.